
Remédios são para tratar doenças. Em muitos casos, são vistos como o único caminho para salvar vidas e reduzir complicações. O objetivo é resolver “o problema” o mais rápido possível. Por outro lado, óleos essenciais são sobre as potencialidades da vida. Seu propósito é oferecer comodidade, saúde e satisfação por meio de uma solução 100% natural. É uma forma humanizada de lidar com tudo isso.
Como resultado, é crescente o número de fármacos químicos (remédios, medicamentos e outras substâncias feitas em laboratório) sendo substituídos por produtos naturais. Considerando tudo isso, ao longo desse artigo, vamos explicar um pouco mais a diferença entre óleos essenciais e remédios para que você entenda de vez essa relação.
O que são óleos essenciais e quais seus principais usos
Os óleos essenciais são compostos orgânicos, extraídos de plantas, utilizados para promover o bem-estar físico e psicológico. Empregados em terapias de aroma, vale lembrar que não são o mesmo que homeopatia, embora possam fazer parte. Já existem pesquisas que comprovam que eles ajudam a:
- Promover a regeneração celular;
- Controlar dores e desconfortos;
- Equilibrar disfunções emocionais e outros distúrbios;
- Combater fungos, vírus e bactérias;
- Auxiliar na cicatrização.
A maioria dos óleos essenciais possuem terpenos na fórmula, que nada mais são do que compostos orgânicos voláteis, extraídos de caules, folhas, raízes, sementes, frutos, entre outros. São substâncias produzidas naturalmente pelos vegetais, responsáveis pelos cheiros das plantas
É por causa deles que o óleo de lavanda, por exemplo, age como antisséptico, anti-inflamatório e antifúngico.Ou de como o óleo de laranja promove a sensação de bem-estar, o relaxamento e o controle da ansiedade.

Como os óleos podem ser aplicados
O Brasil está entre os 4 maiores produtores de óleos essenciais em todo o mundo. Segundo a Sociedade Nacional da Agricultura, isso acontece devido à alta variedade de extratos naturais no país.
Em virtude das diferenças nas fórmulas e propriedades específicas de cada composto, eles possuem modos de uso variados. Os mais comuns são em aromatizantes, compressas, nas massagens, no cabelo, no banho, na pele, na alimentação e como parte da rotina de cuidados com a casa. Os difusores, classificados como difusores elétricos ou de cerâmica, velas, anéis de lâmpadas, difusores de cana e ultrassônico, é uma das opções mais populares.
Quais as diferenças entre óleos essenciais e óleos vegetais
Óleo essencial e vegetal não é a mesma coisa. Embora sejam, muitas vezes, utilizados em conjunto, saber as diferenças possibilita melhor uso e aproveitamento de cada um. Ambos os tipos são extraídos de plantas. O primeiro, como já dito, de caules, folhas, flores e até raízes.
Já o segundo, de sementes e frutos. Essas diferenças impactam diretamente nas propriedades físicas da substância, ou seja, seu cheiro, consistência, viscosidade e, principalmente, modos de uso.
Os óleos vegetais possuem moléculas bem longas e “pesadas” de gordura. Por causa disso, elas ficam mais unidas, criando o aspecto de mais grosso e viscoso. Normalmente, este tipo de óleo não possui cheiro forte. É mais utilizado na cozinha, sendo que alguns são muito importantes para a alimentação diária.
Já os óleos essenciais são escolhidos por causa do aroma. Suas moléculas são mais leves e mais espaçadas, resultando em uma substância menos viscosa e grossa, que evapora com facilidade.
É muito comum a interação entre ambos os óleos a fim de dissolver essências, gerando novas possibilidades de uso.
Quando usar óleo essencial e quando usar medicamento
Pesquisas recentes demonstram ótimos resultados do uso de óleos essenciais para tratar doenças e outras complicações. Porém, não substitui o uso de remédios. Isso porque até o momento, ainda não há alterações fisiológicas comprovadas, ou seja, modificações nas múltiplas funções do nosso corpo.
Enquanto não saem resultados científicos, utilize os óleos como forma de melhorar a qualidade de vida, reduzir sintomas e desconfortos e, por fim, auxiliar no equilíbrio físico, psicológico e mental. A aromaterapia pode ajudar nesse processo. Cada um dos óleos possuem propriedades específicas e benefícios individuais que valem a pena ser estudados e experimentados.
Como vimos ao longo desse artigo, os óleos essenciais, extraídos da natureza, quando trabalhados em conjunto com os remédios, podem auxiliar no tratamento e combate de algumas doenças. Sem comprovação científica até o momento, são ótimas opções para melhorar a qualidade de vida, reduzir incômodos e outras complicações. Para utilizá-los, vai depender da fórmula do óleo.
Caso queira saber mais sobre a Aromaterapia, temos um guia completo sobre o tema: Como usar a Aromaterapia para transformar sua saúde e equilibrar suas emoções! Vale a pena conferir.
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